quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pavios da Tempestade

Pavios da Tempestade

Porque tão triste cantas, canarinho do meu
Peito!? Ruminando cinzas pensamentos
Será a solidão que ora te devora
Procela de lembranças em nuvens de advento!

Há um grito costurado aos olhos teus
Rasgando a alforria da felicidade... Aos
Poucos consumindo o vinho do sonho
Ferindo a esperança... Punhais da realidade!

Noites! Pavios das tempestades! Em luas Menores
Cobertas de heras... Tear da insonia fiando
Saudades, tornando as horas imensas crateras!

Mas, quando tinhas asas, lembro-me bem
Das manhãs sem neblina em tua voz
Não! Esse agora do silêncio refém! Não


Esse rio sem curso, seca nascente e
............................. Morta foz!

By Iza
11/12/2008

2 comentários:

Ricardo Mainieri disse...

Oi, Iza, estou aqui para uma visita.
Este canarinho no peito me lembrou uma estória que li, no site Somostodosum.
Um menino americano, em sua solidão diária, encontrou na voz da telefonista local o bálsamo para suas dúvidas e tristezas.
Quando morreu seu passarinho ele lhe telefonou e ela disse: não fique triste, ele está cantando no céu.
Desta estória fiz aquele meu poema Me nino.
E vc. fica recordando daqueles belos dias em que a alma cantava e hoje parece estar mais emudecida...
São fases, as coisas apenas mudam de forma e, algum tempo depois, a música invade de novo nosso ser.
Bom ter vindo aqui.

Aqueleabraço.

Ricardo Mainieri

Anônimo disse...

Querida amiga Iza: ler o que você escreve é sempre um prazer imenso,
pela ternura que você tem no coração, e que traduz nos seus escitos, para a alegria dos leitores.

Um beijo do papi
Théo Drummond