Nossa aurora se fez tão tarde, de impossível
Orvalho! Sonho de asas quebradas, gaiolas
De impedimentos, jamais permitindo
Um aceno... Trejeito d'uma alvorada!
O tudo não vivido, vive no pensamento! A
Cada passo um sino... Badalejando esta sina
Saudades do que não tive, olhares que não
Colhi, nascente reprimida navalha triste...
Neblina! Amor, furtivo Amor! Abstrato
Do incerto! Nunca à luz do dia... N´uma
Só alma nascidos, sem vôos a céu aberto!
Só a noite estrelejamos d’harpas o sideral
Em palpitações de anjos, altares de trinos
Nocturno recital! Adágios de sol afinando...
O destino, rouxinol e cotovia, d’hinos uma
....................................... Catedral!
By Iza
14/10/2009
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