Se a vida, distância inclemente nos fez
Não deslaçou-nos o espírito, em
Espinhos e sedas cingidos, cinzelando
Saudades neste Amor súbdito...
Das ausentes madrugadas quando transbordo
Teus poros no cheiro das minhas vontades
Do acontecer em ti... Minha fome no teu beijo
Sem os gritos da razão, aluando insanidades!
Ventres, onde o desejo pinta, danças e
Girassóis... N'um violal de lembranças me
Crescem os vinhos de ti, cópulas de arrebóis!
Sobranceando meu peito um suspiro flama, erguem-se
Em labaredas as asas do pensamento, teu verso me
Corre nas veias, rasgo desatinos no sol da tua chama...
Colhendo no vergel dos teus olhos papoulas em
........................................... Advento!
By Iza
19/06/2009
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