31/12/2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Alvorada da Esperança
31/12/2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Procura

A ausência e o cheiro esmiuçando a razão
Nesse barro onde meu corpo se dissolve
Não há policromia... Nua e crua solidão!
O silêncio percorrido a passos lentos... Tem
Tua exata dimensão, orvalho da tua mão
A trilha do teu abraço, boca dos teus beijos
E como pulsa no meu... O teu coração!
Enquanto o espírito te constrói em glórias
Lembranças cachoaram-me nossa trajetória!
Já nem sei onde estou ou me acho! Se no
Barro da dúvida ou no peito da certeza! Sou
Queda e grito nesse desencontro de corpos...
Calado riacho! Onde meu coração busca tua
.................................... Correnteza!
Ré Confessa
Letra a letra, Verso a verso! Brancos, rimados ou quebrados! Deságuam pedaços do meu cotidiano, desvendam meu imo, inventam o destino que o meu coração almeja, falam o que não devem, sem importar com os desvãos... Beiram a contravenção!
22/12/2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sem Poréns ou Senões

Nosso endereço é o luar... Onde
Plantei jasmins no cheiro do sentido
Perpetuei o sonho longe de outros caminhos
Fechei os olhos todos, apaguei os ouvidos...
Ervas daninhas em nossas brotações
Pecando os frutos todos do nosso sentimento
Sem saber a raiz das nossas emoções!
De tuas palavras, senhora das tuas invocações
Ser tua musa, sem poréns ou senões!
Porque enganos não há! Sou chama
Viva à espera do teu arrebol! Não...
Este estopim contido, qual frágil e lento
..................................... Caracol!
By Iza
Sem Ti

Ti desconhecido endereço... Ilha deserta!
......................................... Incertas!
17/12/2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Todo Esplendor

Embevecida contemplo o céu inda em saiotes de neblina, aos poucos rasgando-as numa franja azulínea... Toca trompetes sem nuvens, em violões e banjos se abrindo no umbrífero vale onde dança o rio em braçadas de meninos sendo povoado!
Nos campos, em glórias, o astro rei bebe o hialino orvalho iriando sorrisos multicores... Ao passo que, em ramalhadas de gorjeios, moitas de asas espreguiçam a noite afinando o orquestral da aurora em trilos alvissareiros!
Um sino geme o primeiro sinal da missa... Enquanto o cortejo de fiéis quebra o silêncio da rua, alguns terços balbuciam fervorosas ave-marias!
Paro! Deixo meus olhos amarem a majestade desse instante onde, opípara, a vida acontece em apogeu!
Há coleirinhas nos braços de goiti, saracoteio indizível dos bem-te-vis, primeiro gole de flor do colibri! Airosas, as borboletas, na pontinha dos pés indo e vindo num inédito ballet estream rúbeos botões, encharcados de sol, uma a uma grassando suas pétalas!
Logo adiante, ciscando travessuras... Pardais beliscam promessas de um desjejum sob o olhar de um velho pinheiro, despenteado em cabeleira de andorinhas!
By Iza
18/12/2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Ninho de Poemas
...................................................................... Medidas!
By Iza
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Em Ti Peregrino

Não Precisas de Acontecimentos

Que avassala meus quintais
By Iza
12/12/2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Delirando Sóis

Talvez, procurando descobrir suas reticências... Perguntando-se das tantas luas sumidas, retorna seu caminho para ver onde afinal a noite aconteceu!? Qual curva dobrou sem regresso, deixando numa rua passada o motivo dessa inquietação interior!?
Nesses momentos, nua de certezas, é só pensamentos! Sem tato e sem voz, anestesiada à realidade parece! Órfã de amanhãs, apesar do vasto trigal onde sonhou o pão da felicidade!
Indecifrável! Olha suas mãos de labores tantos, rendas de difícil tessitura! As vê tão vazias, como se a ceifa não houvesse acontecido e todo o plantio sido feito sobre pedras, onde nada germinaria! Somente o deserto! Onde seu olhar, preso às areias das horas, ainda tenta erguer castelos que o vento do amanhã poderá soprar lonjuras
................................................................... Do coração!
By Iza
domingo, 14 de dezembro de 2008
Saudade Sem Poente

E quando... No estribilho nos dissolvermos
Cantarmos bem alto em uníssona voz! Mas
Não derramemos nossa água toda na foz
Deixemos-a no leito para a revolvermos!
Coreografando novos passos desnuar a castidade
O infinito tão pequeno para nossa felicidade!
No suor murmurado lavemos gemidos
Num beijo lambido de eternidade!
Quero-te nesta canção... Amalgamado
Sem a roupa dos sentidos, perdido e
.......................... Abandonado!
By Iza
sábado, 13 de dezembro de 2008
Absoluto Amor

By Iza
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Inverno de Ti

Andam estorricadas as terras da minha Poesia
Sem a fertilidade das tuas palavras... De sol cheias
Despetalando-se incontinentes, salpicando meus
Vales de estrelas, luares sem chaves... Cadeias!
Sobreviver ao teu estio é abrir-me o ventre
Ao silêncio, plantar pássaros negros no quintal!
Apagados! Espelhos do nada! Mesmo
Tremendo este inverno que teima fecundar-me
.......................................... Nevoeiros!
By Iza
12/12/2008
Tormenta de Saudade

Mais um dia alvoroça suas asas! Num sol sobranceiro invade a varanda, soltando as rédeas do vento encrespa o topete calado das árvores!
Guardo-me nesse silêncio, sem amarras, rindo memórias felizes!
Tua voz, carícia de seda, ainda copula meu nome qual fosse eu o teu céu! Sem limitações, escorrendo da tua boca para a minha beijos em procissão!
08/12/2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Pavios da Tempestade
Peito!? Ruminando cinzas pensamentos
Será a solidão que ora te devora
Das manhãs sem neblina em tua voz
Não! Esse agora do silêncio refém! Não
By Iza
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Controvérsia

Bailando asas nas ramagens da saudade
De grades livres às borboletas e pardais
Purpúreas rosas sobejando mocidade!!!
Meus olhos embebidos na roupagem de Deus
Vista em cada sopro, cada detalhe... Recanto
Quem mais seria capaz de vestir assim
A azaléia... O colibri e o agapanto!?
Quem mais faria um riachinho dançar tanto
Calvados montes, de orquídeas, um belo manto!?
Na primavera estamparia raras fragrâncias
Versos... Em bem-me-queres de encanto!? Sua obra
Ainda assim reza o egoísmo, amanha o
By Iza
10/12/2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Memórias
Uma lágrima com as tuas digitais na face da minha Saudade! Memórias! Reconstruindo nossa história, em fragmentos dispersa, vou remendando o meu sonho... Ora cabisbaixo, nessa sombra silente onde se fechou!
Abro as dobras do tempo moldando nossas pegadas sobre o papel, já pincelado pela emoção incontida gotejando-me dos olhos, indo morar sobre um verso inacabado... Fissurando o coração, arranhando as palavras do peito do Poema que, pintado de fresco, ainda secava suas últimas interrogações deixando no ar a necessidade de uma derradeira exclamação!
Porém, o sonho não permite cadeias! De rompante, quebra o ocaso prometido e, entre aspas, “abre o sol” trazendo teu riso solto para estes versos libertos onde nossas almas brincam entre linhas e sem reticências.
Não! Não posso cultivar poentes quando minha aurora se faz nas tuas cores, tão intensas, jorrando pedaços de céu sobre este mar que tem o teu nome e conduz o meu barco para nossa enseada, onde nada pode macular o azul do nosso tempo... Sem musgos no pensamento, nem palavras ressequidas que o mundo tenta escrever em nossas vidas.
Vou! Vou sim! Nessa transfusão de alma continuar plantando gestos, pois no meu coração não existem perguntas sem respostas e não preciso de promessas! Basta-me somente essa certeza que corre por minhas veias, sangue da minha Poesia, que pulsa e alimenta minha...
.................................................................... Existência!
By Iza
09/12/2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Enraizado
No barco do teu silêncio me deixarei esperando teu remo me levar... Quem sabe um gesto ou um aceno! Ou talvez, um sopro apenas, dizendo-me de antigos luares sem este crepúsculo vestindo o meu olhar!
Um pássaro que voou fechando minhas asas dentro do peito, rasgando o grito do sonho que traduzia-me em felicidade! Aos pés dessa noite medrada fica ainda uma palavra presa entre meus dedos... Viúva que estou do teu riso, das tuas exclamações! Mas o sonho rasgado nega-se a sepultar-se! Grita, desgrenha-se, ruge! E, em mim, se faz redenção. Pois sabe a terra onde enraizado,coração da verdade, sempre em floração sem importar o inverno crescente...
By Iza
sábado, 6 de dezembro de 2008
Pólen do Teu Coração

Ah! Meu Amor para sempre... Não sabes
Entreabro o meu peito ao pólen do teu
04/12/2008
Se Soubesses...
Rasgos de paraíso, nesgas de saudades
Da minha alucinação em teu corpo a brincar
Tinto vinho suado da santa felicidade!
Tu virias! Rendido e abandonado... Sem
Os ponteiros do passado, servir-se da minha
Mesa, fartar-se em meu ofertório, beber
Da fonte que jorra... Oásis precipitado!
Se soubesses... Da cor dessa solidão! Por
Certo desmancharias os teus poréns, teus senões
Traria teu coração na palma da tua mão!
Se pudesses, como eu sentir, a lava que arde
E queima, o peso da tua ausência... Na
Pele desse desejo, na curva do pensamento!
Por certo te queimarias nas chamas dessa
By Iza