sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sob as Mãos da Suprema Batuta

Sob as Mãos da Suprema Batuta

Construo horizontes em meu turvo deserto
Já cruzei tantas glórias, vesti tantas lutas
Noites atravessei... De peito aberto
Fingindo méis quando provava cicutas!

Ora!? Bendigo as pedras d'outrora
Caminhos... Nas quais (se permitirmos)
Montanhas se erguem! Não mais ferem
Nem obumbram... Inda que não verguem!

Baldrames da indiferença! Fi-las pontes
Nas despenhadas travessias... Lavrando
Víneas auroras embriaguei novos dias!

Dormentes! Sob as mãos da Suprema Batuta
No coração da prece aso sonhos, posso estrelas
Temporãs! A ausência da fé torna a vida...

Dissoluta! No tempo, raposa mais que
................................... Astuta!

By Iza
05/06/2009


Direitos Autorais Reservados

4 comentários:

Beatriz Prestes disse...

MARAVILHOSO!!!!!!!!!!!!

Versos que regem os sentidos!
Minha amiga, teu escrever é um auge de tudo quanto possa ser viver e sentir!
Beijo Iza querida....amiga do meu coração!
Bea

Renato Baptista disse...

Clássico e eterno.....como uma poeta sem limites, ultrapassando o tempo que é permitido.
Bravíssimo!!!!
Beijo* Afilhada.

Eu e Alque disse...

Cara poetisa, seustextos são belíssimos, muitos profundos, e com fundos musicais ainda mais belos, parabéns e obrigado pela visita e comentário e quanto tiver um tempo, visite meu nosso blog.

Whesley Fagliari disse...

Querida Iza,

Obrigado pelo carinho de sempre lá no Sofia... Saiba que muito te estio e prezo sua amizade... Muitos hálitos perfumados encantando sua vida, viu? Lindo sempre o seu canto...

"No coração da prece aso sonhos, posso estrelas Temporãs! A ausência da fé torna a vida...
Dissoluta!".... Maravilhoso!

Luz e paz!

Com carinho,
Whesley