terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Despetalando Ocasos

Despetalando Ocasos

Não sabes, acaso, a sina minha!? Nem
Vês minh’alma errando noites sem lua!?
Indeciso vulto distante acenando
Como não respondes, segue abraçando
Sua sempre companheira, a fiel solidão... E na
Santa Poesia, manto de palavras, a consolação!

E marcha noite adentro, peito maltrapilho
Duela com o destino, vagão sem trilho
Em leiras de utopia futurando sonhos
No palor da face... Olhos tão tristonhos
Morta alegria, num amargurado ricto
Espelha no olhar o travor do espírito!

Vaga-lumeiam estrelas no véu da madrugada
Mas indiferente... Avança alma cansada
Enquanto a manhã, crisálide do sol
Num fúlvido levante desperta o rouxinol
Alagando o dia em gaitas de euforia
Desabrochando ninhos... Rindo cotovias!

Ainda não adivinhas, acaso, a sina minha!?
No envesso da vida... Sobreviver no incerto
Cultivando penas, despetalando ocasos, fingindo longes
......................................................... Perto!

By Iza
17/02/2009

Direitos Autorais Reservados

Nenhum comentário: