Despetalando Ocasos
Não sabes, acaso, a sina minha!? Nem
Vês minh’alma errando noites sem lua!?
Indeciso vulto distante acenando
Como não respondes, segue abraçando
Sua sempre companheira, a fiel solidão... E na
Santa Poesia, manto de palavras, a consolação!
Sua sempre companheira, a fiel solidão... E na
Santa Poesia, manto de palavras, a consolação!
E marcha noite adentro, peito maltrapilho
Duela com o destino, vagão sem trilho
Em leiras de utopia futurando sonhos
No palor da face... Olhos tão tristonhos
Morta alegria, num amargurado ricto
No palor da face... Olhos tão tristonhos
Morta alegria, num amargurado ricto
Espelha no olhar o travor do espírito!
Vaga-lumeiam estrelas no véu da madrugada
Mas indiferente... Avança alma cansada
Enquanto a manhã, crisálide do sol
Mas indiferente... Avança alma cansada
Enquanto a manhã, crisálide do sol
Num fúlvido levante desperta o rouxinol
Alagando o dia em gaitas de euforia
Desabrochando ninhos... Rindo cotovias!
Ainda não adivinhas, acaso, a sina minha!?
No envesso da vida... Sobreviver no incerto
Cultivando penas, despetalando ocasos, fingindo longes
......................................................... Perto!
No envesso da vida... Sobreviver no incerto
Cultivando penas, despetalando ocasos, fingindo longes
......................................................... Perto!
By Iza
17/02/2009
17/02/2009
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